O aneurisma cerebral é uma dilatação anormal de uma artéria intracraniana, localizada nos pontos em que ela se divide. Isso ocorre pelo estresse hemodinâmico e assim apresentam-se geralmente em forma de um saco – “sacular”). Diversos fatores estão associados ao seu aparecimento: adquiridos tais como hipertensão e tabagismo ou por predisposição genética ou familiar.
- A sintomatologia está associado ao rompimento, o que causará uma hemorragia no cérebro e pode se apresentar desde de uma dor de cabeça até perda dos sentidos e coma.
- O maior estudo multicêntrico realizado até o momento para avaliar a história natural dessas lesões chama-se ISUA (International Study of Unruptured Intracranial Aneurysms) e demonstrou que aneurismas maiores que 1cm tinham risco de 1% ao ano de ruptura levando a uma hemorragia cerebral.
- A detecção do aneurisma pode ser realizada através de arteriografia cerebral – padrão ouro (vide figura), angiotomografia ou angiorressonância cerebral.
- Duas formas de tratamento são factíveis atualmente:
- Microcirurgia: onde coloca-se um clipe metálico na base do aneurisma, excluindo-o da circulação.
- Embolização endovascular: através de um microcateterismo cerebral, pequenas molas metálicas são depositadas no interior do saco aneurismático ou através de remodelamento com stent (malha metálica), fazendo-o trombosar e excluindo-o da circulação cerebral.
